21 de fev 2025
PL reconsidera apoio a Tarcísio e vê Michelle Bolsonaro como nova candidata à Presidência
Pesquisa eleitoral mostra Michelle Bolsonaro à frente de Lula, com 42,9%. Tarcísio de Freitas enfrenta críticas por postura isolada no PL. Cúpula do PL começa a apoiar Michelle como alternativa à presidência. Bolsonaro admite que Tarcísio não abrirá espaço para suas indicações. Lula enfrenta alta reprovação, impulsionada pela inflação e crise do Pix.
Foto:Reprodução
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A mais recente pesquisa eleitoral encomendada pelo PL revelou uma mudança significativa no apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a Presidência. O levantamento, divulgado esta semana, mostrou Michelle Bolsonaro à frente de Lula em um possível segundo turno, com 42,9% das intenções de voto contra 40,5% do atual presidente, configurando um empate técnico. Na comparação direta com Tarcísio, Lula aparece levemente à frente, com 41,1% contra 40,8% do governador paulista, também em empate técnico.
Essa nova dinâmica fez com que parte da cúpula do PL começasse a considerar Michelle como uma alternativa viável para a disputa presidencial, especialmente após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é um dos que apoiam essa ideia, destacando que Michelle é um nome do próprio partido. Além disso, há críticas internas sobre Tarcísio, que é visto como alguém que "joga muito sozinho" e não inclui os aliados em suas decisões.
Bolsonaro, por sua vez, expressou preocupações sobre a candidatura de Tarcísio, afirmando que, se seu pupilo fosse eleito, ele "ganharia perdendo", pois não teria espaço para influenciar nomeações em um eventual governo. O clã Bolsonaro considera agora a possibilidade de lançar um candidato que carregue seu sobrenome nas próximas eleições.
Esses dados surgem em um momento delicado para Lula, que enfrenta o maior índice de reprovação de seus mandatos, conforme apontou o Datafolha na semana passada. A alta da inflação, especialmente nos preços dos alimentos, e a crise de credibilidade do Pix são vistos como fatores que impactam negativamente sua popularidade, embora a equipe do governo considere esses problemas "contornáveis".
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