22 de fev 2025
Queda na popularidade de Lula gera incertezas sobre futuro político em 2026
A reprovação do governo Lula superou a aprovação pela primeira vez, com 55% de rejeição. O ministro do STF, Gilmar Mendes, considera a impopularidade um fenômeno passageiro. Apesar da queda, Lula apresenta indicadores positivos, como crescimento de 3% e baixa taxa de desemprego. A inflação crescente e a percepção de preços altos impactam negativamente a popularidade do presidente. A reforma ministerial e viagens pelo país são estratégias para reconquistar a confiança dos eleitores.
Foto:Reprodução
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Uma série de pesquisas recentes acendeu o sinal de alerta no Palácio do Planalto, revelando que 55% dos brasileiros reprovam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto apenas 42% o aprovam. A sondagem da Paraná Pesquisas, divulgada em 19 de fevereiro de 2024, indica que 45% dos entrevistados avaliam a gestão como “ruim” ou “péssima”. Esse cenário é preocupante, especialmente considerando que todos os presidentes enfrentam oscilações de popularidade, mas Lula lida com agravantes como a inflação crescente e a falta de realizações significativas.
O descontentamento é notável entre seus eleitores tradicionais, com uma queda de 20 pontos percentuais na aprovação, que passou de 66% para 46% entre dezembro e janeiro, conforme levantamento do Datafolha. Segmentos que historicamente apoiaram o petista, como cidadãos de baixa renda e jovens, demonstram desilusão com a atual gestão. A insatisfação é refletida em relatos de eleitores que, mesmo após votarem em Lula, se sentem decepcionados com a realidade econômica, como o aumento dos preços de alimentos.
A situação política também se complica, com parlamentares aproveitando a queda de popularidade para pressionar o governo. O presidente do Republicanos criticou Lula, afirmando que ele comanda um “governo sem rumo”, enquanto o líder do PSD previu uma derrota para o presidente se as eleições ocorressem naquele momento. Apesar do reconhecimento do problema, integrantes do governo mantêm otimismo, acreditando que a comunicação das ações positivas da gestão precisa ser aprimorada.
O ministro do STF, Gilmar Mendes, acredita que a impopularidade de Lula é passageira, destacando que o Brasil apresenta bons indicadores, como um crescimento de 3% no ano anterior e uma taxa de desemprego baixa. Mendes ressalta que a atual situação é uma “fotografia” que exige ações do governo para reverter a percepção negativa. A expectativa é que Lula retome viagens pelo país e busque reconquistar a confiança de sua base eleitoral, em um esforço para fortalecer sua governabilidade.
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