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25 de fev 2025

Silvio Almeida depõe à PF enquanto Anielle Franco classifica suas declarações de 'inaceitáveis'

Silvio Almeida prestará depoimento à Polícia Federal sobre assédio sexual. Anielle Franco criticou Almeida por tentar desqualificar as vítimas publicamente. Comissão de Ética Pública instaurou processo de apuração contra Almeida. Almeida nega as acusações e as classifica como "fofocas e intrigas". Caso tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal, com investigações em andamento.

Foto:Reprodução

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O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, deve prestar depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira, 25 de setembro de 2024, em um inquérito que investiga denúncias de importunação sexual e assédio contra várias mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As acusações surgiram em setembro de 2024, levando à demissão de Almeida, que nega as alegações, chamando-as de "ilações absurdas". Durante a investigação, três mulheres, incluindo Anielle e a professora Isabel Rodrigues, prestaram depoimento como vítimas.

Anielle relatou que sofreu atitudes desrespeitosas desde a transição de governo, destacando um incidente em maio de 2023, quando Almeida teria colocado a mão em suas pernas durante uma reunião oficial. O encontro contou com a presença de outras onze pessoas, incluindo autoridades da Polícia Federal. Isabel Rodrigues também denunciou um episódio de assédio ocorrido em 2019, quando Almeida teria tocado suas partes íntimas durante um almoço. A defesa de Almeida questiona a existência de gravações da reunião, que poderia corroborar ou refutar as alegações.

Em resposta às declarações de Almeida, Anielle Franco classificou suas tentativas de desqualificar as denúncias como "inaceitáveis". Ela enfatizou que a defesa não deve ser usada para desinformação e revitimização, e que a importunação sexual é um crime, não uma questão política. A ministra reafirmou sua confiança nas investigações da Polícia Federal e seu compromisso com a defesa das vítimas de violência de gênero e raça.

Além do inquérito da Polícia Federal, a Comissão de Ética Pública da Presidência também instaurou um processo de apuração ética contra Almeida. Os advogados do ex-ministro serão notificados para apresentar defesa, e a comissão decidirá se as denúncias são procedentes ou não. Almeida, que foi demitido após as acusações, continua a negar as alegações, afirmando que Anielle está espalhando "fofocas e intrigas" para desgastá-lo.

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