02 de mar 2025
Zeca Dirceu se prepara para disputa no PT; Gleisi Hoffmann é adversária direta
Zeca Dirceu planeja concorrer à presidência do PT no Paraná em julho de 2025. Ele enfrenta Arilson Chiorato, aliado de Gleisi Hoffmann, na disputa interna. Zeca critica a gestão atual por resultados eleitorais insatisfatórios do PT. O deputado nega que sua candidatura esteja ligada ao Senado, mas busca fortalecer seu nome. Conflitos anteriores com Gleisi e alianças do PT complicam sua trajetória política.
Foto:Reprodução
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O deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu, anunciou a intenção de concorrer à presidência do diretório estadual do PT no Paraná. Essa estratégia visa fortalecer sua candidatura ao Senado em 2026. As eleições internas do partido estão agendadas para julho, mas Zeca enfrentará desafios, incluindo a concorrência com Arilson Chiorato, atual presidente do diretório e aliado de Gleisi Hoffmann, que também é candidata ao Senado.
Zeca Dirceu nega que sua candidatura à presidência do PT esteja ligada a seus planos para o Senado, afirmando que deseja ser uma alternativa à gestão atual, que, segundo ele, contribuiu para o enfraquecimento do partido no estado. Em entrevista, o deputado expressou sua motivação: “Me motiva a certeza de que o PT do Paraná pode evoluir muito mais e voltar a ser um dos diretórios com melhores resultados eleitorais do Brasil”. O partido conquistou apenas três prefeituras em 2024, uma queda significativa em relação a 2020.
A disputa entre Zeca e Gleisi não é nova. No ano passado, ambos se mostraram interessados em uma vaga no Senado, mas a absolvição de Sergio Moro impediu um embate direto. Além disso, Zeca se sentiu preterido nas eleições municipais de 2020, quando seu desejo de concorrer à prefeitura de Curitiba foi ignorado em favor de uma aliança com o PSB. Em resposta, ele apoiou candidatos de outros partidos, incluindo o PL.
Chiorato, que deve concorrer à reeleição, comentou sobre a situação: “Zeca precisa entender que isso tudo foi votado pelo PT. A maioria optou por não fazer o que ele queria nesses casos”. A disputa interna no PT reflete as tensões e divergências que podem impactar as futuras eleições no estado.
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