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11 de mar 2025

Violência em série na Síria deixa famílias inteiras mortas, denuncia ONU

A ONU confirmou a morte de 111 civis na Síria, com estimativas acima de 1.200. Ataques sectários visam áreas Alawite, exacerbando tensões após queda de Assad. O governo sírio promete investigar, mas a violência continua com execuções e saques. Sobreviventes relatam que homens eram mortos após identificação sectária. A situação permanece instável, com muitos buscando refúgio em áreas seguras ou no Líbano.

Foto:Reprodução

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A recente onda de violência na região costeira da Síria resultou na morte de pelo menos 111 civis, conforme relatado pelo escritório de direitos humanos da ONU. O porta-voz da ONU indicou que o número real de vítimas pode ser significativamente maior, com muitos casos de execuções sumárias ocorrendo em áreas predominantemente alauítas, que têm sido alvo de ataques. Os tiroteios foram atribuídos a milicianos que apoiam o governo liderado por islamitas sunitas, em resposta a uma emboscada que resultou na morte de treze membros das forças de segurança.

De acordo com um grupo de monitoramento, mais de 1.200 civis, a maioria alauítas, foram mortos nas províncias de Latakia, Tartous, Hama e Homs. A ONU expressou apoio à promessa do presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, de formar um comitê investigativo independente para responsabilizar os culpados. Este aumento da violência é considerado o pior desde a ofensiva rebelde que depôs o presidente Bashar al-Assad em dezembro, encerrando um conflito que deixou mais de 600 mil mortos.

As forças de segurança iniciaram operações na região em resposta a uma insurgência crescente, intensificando os combates após a emboscada em Jableh. Relatos indicam que as forças de segurança, junto com grupos armados, invadiram cidades alauítas, realizando execuções e saques. O porta-voz da ONU, Thameen Al-Kheetan, destacou que as investigações revelam um padrão de violência sectária, com relatos de famílias inteiras sendo assassinadas.

Enquanto isso, a situação na região parece ter se acalmado, com relatos de tiroteios esporádicos. Muitos moradores ainda não retornaram para suas casas devido ao trauma e à insegurança persistente, buscando abrigo em áreas rurais ou na base aérea controlada pela Rússia em Hmeimim. Testemunhos de sobreviventes revelam um clima de medo e desconfiança em relação ao governo e às forças de segurança, que são vistas como responsáveis pela violência.

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