Breaking News

17 de mar 2025

Bolsonaristas defendem ato em Copacabana como 'positivo' apesar de público reduzido

Aliados de Jair Bolsonaro consideram ato em Copacabana como "positivo", apesar do público. Estimativas de participantes variam: USP fala em 18 mil, PM em 400 mil. Governador Cláudio Castro nega interferência na estimativa da Polícia Militar. Quebra de tradição: PM sempre evitou estimar públicos em eventos políticos. Discrepâncias nos números refletem disputa de narrativas entre apoiadores e críticos.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Bolsonaristas defendem ato em Copacabana como 'positivo' apesar de público reduzido - Bolsonaristas defendem ato em Copacabana como 'positivo' apesar de público reduzido

0:000:00

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro consideraram o ato realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo, como "satisfatório" e "positivo", apesar do público ter ficado bem abaixo do esperado. Bolsonaro havia projetado a presença de cerca de um milhão de pessoas, mas as estimativas variaram: a Universidade de São Paulo (USP) calculou aproximadamente 18,3 mil participantes, enquanto o Datafolha apontou 30 mil. A Polícia Militar divulgou um número de 400 mil, sem explicar a metodologia utilizada.

Parlamentares bolsonaristas minimizaram as discrepâncias nos números e apresentaram justificativas para sustentar que o ato não foi um fracasso. Entre os argumentos, destacaram que a USP não captou o pico da manifestação e que a orla de Copacabana é mais ampla, o que pode dar uma falsa impressão de menor público. Além disso, mencionaram que a manifestação teve ampla repercussão, inclusive internacional, e que a concorrência com outros eventos, como a final de futebol FlaxFlu, pode ter impactado a participação.

Informações obtidas indicam que a ordem para divulgar a estimativa de 400 mil partiu do Palácio Guanabara, onde o governador Cláudio Castro teria solicitado ao comandante da PM, Coronel Menezes, que inicialmente estimou o público em 50 mil. A assessoria de Castro negou qualquer interferência, mas o governador foi acusado de quebrar a tradição da PM de não divulgar números em eventos políticos, o que gerou controvérsias sobre a veracidade dos dados.

A Polícia Militar, que normalmente utiliza dados históricos para estimar públicos em grandes eventos, adotou uma abordagem de superestimação, prática comum para garantir a segurança. No entanto, essa tática não se justifica neste caso, pois os números foram utilizados para contestar a narrativa de que o evento havia sido um fracasso, uma vez que Bolsonaro convocou a manifestação com a meta de um milhão de pessoas nas ruas.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela