21 de mar 2025
Governo de Santa Catarina investe R$ 324 milhões em dragagem para portos da Baía da Babitonga
Governo de SC investe R$ 324 milhões em dragagem na Baía da Babitonga, permitindo atracação de navios maiores e impulsionando a economia local.
Foto:Reprodução
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O Governo de Santa Catarina formalizou, nesta sexta-feira, um contrato para a dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga, em uma colaboração inédita entre os portos de São Francisco do Sul e Itapoá. Com um investimento de R$ 324 milhões, a obra permitirá a atracação de navios de até 366 metros, ampliando a capacidade do complexo portuário. O governador Jorginho Mello destacou que essa parceria posiciona Santa Catarina na vanguarda da infraestrutura portuária, facilitando a chegada de embarcações maiores e impulsionando a economia local.
O financiamento será realizado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), com R$ 24 milhões provenientes do Porto de São Francisco e R$ 300 milhões do Porto Itapoá, que serão compensados com descontos tarifários ao longo de 12 anos. Uma inovação no projeto é que parte dos 12,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos removidos será utilizada para aumentar a faixa de areia da orla de Itapoá, contribuindo para o combate à erosão marítima e fortalecendo o turismo na região.
Foi também lançado o edital para a seleção da empresa responsável pela execução da obra, com a abertura das propostas marcada para junho. As obras estão previstas para iniciar em 2025 e serem concluídas até 2026. Os portos da Baía da Babitonga são responsáveis por mais de 60% da movimentação de cargas em Santa Catarina, e a modernização reforçará a posição do estado no comércio exterior, garantindo maior eficiência e competitividade.
Com essa iniciativa, Santa Catarina busca não apenas melhorar sua infraestrutura portuária, mas também criar um ambiente mais favorável para o comércio e o turismo. A obra representa um passo significativo para o desenvolvimento econômico da região, alinhando-se às necessidades do mercado global e às demandas por serviços portuários mais eficientes.
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