Justiça brasileira investiga contrabando de fósseis de insetos com 100 milhões de anos
Justiça brasileira investiga contrabando de fósseis, com repatriação de peças valiosas e novos casos em tramitação na França.
Foto:Reprodução
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A Justiça brasileira investiga o contrabando de 25 fósseis de insetos com aproximadamente 100 milhões de anos, encontrados à venda no exterior. A descoberta ocorreu após uma pesquisadora identificar os fósseis em um site, levando à denúncia às autoridades. Uma análise confirmou que as peças eram originárias da Chapada do Araripe, no Ceará, uma região rica em fósseis do período Cretáceo, que abrange de 145 milhões a 66 milhões de anos. A polícia brasileira, com apoio da polícia do Reino Unido, conseguiu repatriar os fósseis.
A exploração ilegal de fósseis na Chapada do Araripe é um problema persistente, com muitos itens sendo vendidos para coleções particulares ou enviados a museus fora do Brasil. O comércio de fósseis é proibido no país, e a Justiça investiga como essas peças foram retiradas sem o devido registro. Desde 2022, o Ministério Público Federal (MPF) já repatriou mais de mil fósseis que foram extraídos de forma irregular e levados para a Europa.
Além do caso dos insetos, o MPF também informou sobre dois outros casos em tramitação na França. Um deles envolve um esqueleto quase completo de pterossauro da espécie Anhanguera, com cerca de quatro metros de envergadura, e outros 45 fósseis de diferentes espécies, avaliados em quase 600 mil euros (aproximadamente R$ 4 milhões). A suspeita é que esses fósseis tenham sido transportados para a França disfarçados como rochas e pedras preciosas.
Esses casos ressaltam a necessidade de proteção dos patrimônios paleontológicos e a importância da colaboração internacional para combater o tráfico de fósseis. A repatriação dos fósseis é um passo significativo na preservação da história natural e na luta contra o contrabando de bens culturais.
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