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08 de abr 2025

Spotify é investigado por racismo religioso após associação indevida com umbanda

Spotify enfrenta investigação do Ministério Público Federal por racismo religioso após associação de umbanda a "ritual" e "bruxaria". CEAP busca audiência.

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O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro investiga o Spotify por suposto racismo religioso. A investigação surgiu após a plataforma associar a umbanda a "ritual" e "bruxaria" em sua campanha de retrospectiva, que permite aos usuários revisarem suas músicas e podcasts mais ouvidos no ano. A campanha foi lançada em 4 de dezembro de 2024 e utilizou um sistema de inteligência artificial para gerar combinações de termos.

Após a repercussão negativa nas redes sociais, o Spotify bloqueou os termos problemáticos poucas horas após o início da campanha. A empresa informou ao MPF que tomou medidas corretivas rapidamente, com o bloqueio realizado às 16h12, após a notificação interna às 15h14. O Spotify também afirmou que não recebeu reclamações formais sobre o ocorrido e solicitou o arquivamento do caso.

Entretanto, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), representado pelo babalaô Ivanir dos Santos, busca uma audiência com o Spotify para discutir a questão. A entidade argumenta que a associação feita pela plataforma, mesmo que temporária, evidencia racismo religioso. Os advogados Carlos Nicodemos e Lucas Albuquerque afirmam que a empresa deve ser responsabilizada pela discriminação, independentemente de ter sido gerada automaticamente.

O CEAP destaca que a responsabilidade do Spotify se estende à divulgação de conteúdos em sua plataforma, o que inclui a gestão de dados tratados. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao conteúdo gerado por inteligência artificial e suas implicações sociais.

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