Igreja de Milão não terá representantes no conclave que escolherá novo papa

A diocese de Milão, a maior da Europa, não terá representantes no conclave que elegerá o novo papa após a morte do papa Francisco. Esta é a primeira vez neste século que a diocese não participa do processo. O arcebispo Mario Delpini e outros membros não atendem aos requisitos necessários para a participação.

Os critérios para a participação no conclave incluem ser cardeal nomeado pelo papa, ter menos de oitenta anos, estar em plena comunhão com a Igreja Católica e não estar impedido por questões graves, como doenças. Mario Delpini, embora arcebispo, não foi indicado como cardeal. Em seu lugar, Oscar Cantoni, bispo de Como, foi elevado a cardeal em 2022.

Além disso, dois cardeais de Milão, Angelo Scola e Francesco Coccopalmerio, também não poderão participar devido à idade, com sessenta e três e oitenta e sete anos, respectivamente. O conclave deve ocorrer em até vinte dias após a vacância da Sé, conforme estipulado pela Constituição Apostólica "Universi Dominici Gregis".

Os cardeais eleitores, que podem ser até cento e vinte, devem esperar quinze dias completos antes de iniciar a eleição. Contudo, o Colégio dos Cardeais pode adiar o início do conclave por motivos graves. A votação ocorre na Capela Sistina, com votos secretos depositados em uma urna. A fumaça que sai da chaminé indica ao mundo o resultado da eleição.

Após a escolha, o novo papa se vestirá na "Sala das Lágrimas", onde muitos se emocionam diante da responsabilidade assumida. A eleição do papa Francisco, por exemplo, durou apenas dois dias, enquanto o conclave de Gregório X, em mil duzentos e sessenta e oito, se estendeu por quase três anos.