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02 de mai 2025

Brendo Firmino denuncia ameaças após lançamento de livro sobre homossexualidade na Igreja Católica

Brendo Firmino da Silva, autor de livro sobre homossexualidade no clero, denuncia ameaças e busca proteção após polêmica.

Foto:Reprodução

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Brendo Firmino da Silva, ex-seminarista e autor do livro "A vida secreta dos padres gays: sexualidade e poder no coração da Igreja", registrou ameaças de morte e ofensas homofóbicas após anunciar sua obra. O caso foi levado ao Ministério Público e à Polícia Civil de São Paulo antes da noite de autógrafos, marcada para 13 de maio.

No boletim registrado em 30 de abril na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Brendo relatou ter recebido mensagens ameaçadoras, como “temos seu endereço, seus dados, tudo” e “na hora certa agiremos”. Ele expressou estar assustado com o teor das mensagens, afirmando que a Igreja Católica está contra ele e que até mesmo a comunidade LGBTQIA+ o ataca por conta do livro.

Ações Legais

Brendo protocolou uma queixa no Ministério Público, conhecida como “notícia de fato”, solicitando proteção e medidas para garantir sua integridade física e liberdade de expressão. O autor anexou capturas de tela das mensagens intimidatórias e dos perfis responsáveis pelos ataques, buscando uma resposta do Estado diante da perseguição motivada por intolerância religiosa e homofobia.

O livro, publicado pela editora Matrix, expõe a cultura de silêncio sobre a homossexualidade no clero católico. Com base em entrevistas com quase 20 padres e seminaristas, a obra revela casos de vida dupla, relações sexuais secretas e episódios de assédio. Brendo também narra sua experiência pessoal como seminarista, incluindo práticas que contradizem o voto de celibato.

Denúncias e Repercussões

Brendo, que ingressou no seminário aos 14 anos, relata ter sido submetido a um tratamento de “cura gay” e ter presenciado assédios. Ele afirma que a Igreja Católica oferece um espaço ambíguo, onde a sexualidade é reprimida, mas também vivida em segredo. O autor destaca que a obra não visa expor indivíduos, mas sim denunciar a hipocrisia institucional.

Desde que as ameaças se tornaram públicas, Brendo enfrenta desconfiança de alguns que insinuam que ele estaria usando a situação como estratégia de marketing. Ele refuta essa ideia, afirmando que “ninguém em sã consciência usaria o próprio medo como campanha”.

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