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02 de mai 2025

Governo da Bahia rejeita projeto de desocupação de áreas dominadas por facções criminosas

Governo da Bahia rejeita projeto de desocupação de áreas dominadas por crime organizado, enquanto o Rio Grande do Norte avança nas negociações.

Foto:Reprodução

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O Governo da Bahia, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT), rejeitou a implementação de um projeto-piloto de desocupação de áreas dominadas pelo crime organizado. A decisão foi comunicada ao Ministério da Justiça no final do ano passado. Apesar da redução de mortes violentas no último ano, a Bahia ainda enfrenta altos índices de criminalidade e uma polícia considerada letal.

O projeto, que está sendo negociado com o Rio Grande do Norte, visava a desocupação de regiões controladas por facções criminosas. O governo baiano argumentou que não estava convencido de que o modelo de intervenção proposto resolveria os problemas de segurança. Além disso, afirmou que as organizações criminosas não são o principal desafio da segurança pública no estado.

Estudos técnicos indicam a presença de 21 organizações criminosas mapeadas no sistema prisional da Bahia, o que a torna o estado com o maior número desses grupos. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia não se manifestou sobre o projeto, mas destacou a ampliação da integração com o Ministério da Justiça por meio de convênios voltados ao combate ao crime organizado.

Negociações com o Rio Grande do Norte

O Ministério da Justiça agora planeja levar o projeto-piloto ao Rio Grande do Norte, onde a proposta é bem recebida. A cidade que receberá a iniciativa ainda está em análise. O objetivo principal é permitir que o estado retome o controle territorial das áreas afetadas.

Membros da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) estiveram no Rio Grande do Norte para oficializar a adesão a projetos nacionais de segurança. A proposta inclui a coleta de dados para entender a dinâmica do crime organizado e desenvolver ferramentas de análise que possam ser aplicadas em diferentes contextos de segurança pública.

A implementação do projeto prevê operações policiais intensivas nas comunidades escolhidas, além de ações para criar alternativas de renda na região. A expectativa é que, após o mapeamento de inteligência, uma intervenção policial estabilize a criminalidade local.

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