10 de mai 2025
Secom foca em informar aposentados e evita resposta a vídeo de Nikolas Ferreira
Governo evita responder diretamente a vídeo de Nikolas Ferreira sobre fraudes no INSS e delega reação à base aliada no Congresso.
Foto:Reprodução
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O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo sobre fraudes no INSS que gerou grande repercussão, acumulando mais de 100 milhões de visualizações em apenas dois dias. A Secretaria de Comunicação da Presidência decidiu não responder diretamente ao conteúdo, optando por focar na informação sobre restituições.
A estratégia da Secretaria, sob a direção do publicitário Sidônio Palmeira, é evitar uma resposta direta ao deputado. O órgão pretende informar os aposentados sobre os caminhos para a restituição do dinheiro desviado. Além disso, a Secom busca associar os problemas do INSS à gestão de Jair Bolsonaro, afirmando que a crise se intensificou durante seu governo.
Em conversas internas, Sidônio considera que uma resposta direta ao vídeo de Nikolas poderia ser interpretada como a criação de um novo "gabinete do ódio", termo que remete a práticas do governo anterior. Por isso, a resposta foi delegada à base governista no Congresso, que já começou a se mobilizar.
Líderes do Partido dos Trabalhadores, como Lindbergh Farias (RJ), gravaram vídeos em resposta ao bolsonarista, mas o alcance de suas mensagens foi significativamente menor em comparação com a repercussão do vídeo de Ferreira. A estratégia do governo parece ser uma tentativa de controlar a narrativa em torno das fraudes no INSS, evitando confrontos diretos que poderiam gerar mais polêmica.
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