Motta solicita ao STF adiamento de novas regras para deputados até 2026
Câmara dos Deputados recorre ao STF para garantir mandatos de sete deputados, alegando que novas regras eleitorais devem valer a partir de 2026.
Foto:Reprodução
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A Câmara dos Deputados protocolou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, buscando a preservação dos mandatos de sete deputados federais. A Casa argumenta que as novas regras de "sobras eleitorais" devem ser aplicadas apenas a partir de 2026, para garantir a estabilidade jurídica.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu que a retirada dos mandatos viola a estabilidade do ordenamento jurídico e pode criar um precedente perigoso para a institucionalidade. A Advocacia da Câmara reforçou que a decisão anterior do STF, que considerou inconstitucional a mudança nas regras de 2021, deveria ser aplicada apenas nas eleições de 2024.
Em março, a maioria dos ministros do STF decidiu anular a eleição de sete deputados eleitos em 2022, após reavaliar a questão das "sobras eleitorais". O STF havia determinado que a nova interpretação sobre o tema não se aplicaria às eleições de 2022, mas a recente decisão reverteu essa posição, impactando diretamente a atual composição da Câmara.
A Câmara argumenta que o artigo 16 da Constituição Federal exige um prazo mínimo de um ano para alterações nas regras eleitorais. Assim, a nova interpretação, firmada em abril de 2023, deveria ser válida apenas a partir de 2024. O pedido da Câmara destaca que a aplicação retroativa da decisão do STF compromete a previsibilidade do processo democrático.
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