20 de mai 2025
Penitenciária federal de Brasília mantém líderes do PCC em regime de isolamento rigoroso
Tuta, sucessor de Marcola, foi transferido para a penitenciária federal de Brasília, onde permanece em triagem sob rigoroso isolamento.
Foto:Reprodução
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A Penitenciária Federal de Brasília, inaugurada em 2018, tem como objetivo isolar líderes do crime organizado. Atualmente, Marcola e seu sucessor, Tuta, estão detidos na unidade, que oferece celas individuais e regime de confinamento rigoroso. Tuta, identificado como sucessor de Marcola, foi transferido para a penitenciária em maio de 2023 e está em triagem, um período inicial de 20 dias em que o preso permanece isolado, sem contato com outros internos.
Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), está detido em Brasília desde 2020. As condições de detenção incluem vigilância intensa e restrições severas, com os detentos passando 22 horas por dia trancados. Eles têm direito a duas horas de banho de sol, com número reduzido de internos, e recebem seis refeições diárias.
Estrutura e Segurança
A penitenciária possui 208 celas de seis metros quadrados, cada uma destinada a um único detento. Os espaços são equipados com cama de alvenaria, prateleira, sanitário e pia. O local foi projetado para impedir a comunicação entre líderes de facções e o comando de crimes de dentro da prisão, conforme informações da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
As visitas ocorrem em parlatórios com separação por vidro e monitoramento integral. Apenas advogados têm acesso nos primeiros dias, e todas as conversas são gravadas. A entrada de visitantes é controlada por três barreiras de segurança e uso de scanner corporal. As transferências para a unidade seguem o Decreto nº 6.877/2009 e exigem decisão judicial.
Contexto Atual
Tuta foi entregue pela Bolívia à Polícia Federal em 18 de maio de 2023, após figurar na lista vermelha da Interpol. Enquanto isso, Marcola continua a cumprir pena em Brasília. O sistema penitenciário federal é composto por cinco unidades, distribuídas estrategicamente pelo Brasil, visando reduzir o risco de articulação entre facções criminosas.
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