20 de mai 2025
Sobreviventes de abuso sexual clamam por política de tolerância zero da Igreja Católica
Sobreviventes de abusos pedem que o papa Leo XIV adote uma política global de tolerância zero, criticando sua gestão em Chicago e no Peru.
Foto:Reprodução
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Sobreviventes de abusos sexuais clamam por política de tolerância zero na Igreja Católica
CHICAGO — Sobreviventes de abusos sexuais cometidos por clérigos intensificaram, nesta terça-feira, os pedidos por uma política global de tolerância zero na Igreja Católica. As críticas se concentram na atuação do novo papa, Leo XIV, especialmente em relação à sua gestão em Chicago e no Peru, onde investigações foram consideradas insuficientes.
A Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP) destacou casos de abuso envolvendo padres de Chicago e outras regiões, como Peru, Colômbia, Canadá e Austrália. A organização pede não apenas uma política de tolerância zero, mas também a criação de uma comissão global de verdade, reparações para sobreviventes e medidas de transparência na Igreja. O presidente da SNAP, Shaun Dougherty, expressou esperança de que o papa tome as decisões corretas, afirmando que "ele precisará da pressão".
Críticas à gestão de Leo XIV
Embora não haja acusações diretas contra Leo XIV por encobrir abusos, defensores das vítimas afirmam que ele deveria ter agido mais rapidamente e de forma mais decisiva em relação aos padres acusados. A SNAP tem reunido evidências sobre como a Igreja tem protegido abusadores, incluindo comunicações internas sobre casos em Chicago.
Um dos casos citados envolve um padre que, após deixar a Igreja em mil novecentos e noventa e três, trabalhou como guia no Shedd Aquarium em Chicago, onde permaneceu por quase uma década antes que as alegações de abuso fossem reveladas. A SNAP argumenta que Leo XIV, em sua posição anterior, deveria ter tomado medidas mais rigorosas.
Investigações em andamento
A SNAP também mencionou um caso na Diocese de Chiclayo, no Peru, onde, sob a liderança de Prevost, três mulheres denunciaram abusos em dois padres. Embora o caso tenha sido encaminhado ao Vaticano, ele foi encerrado sem conclusão. Após a saída de Prevost, a investigação foi reaberta, mas críticos afirmam que ele não investigou adequadamente.
As alegações contra Leo XIV e sua gestão em várias dioceses levantam questões sobre a responsabilidade da Igreja em lidar com abusos. A pressão por mudanças continua a crescer, enquanto sobreviventes buscam justiça e reconhecimento.
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