Janja da Silva não viajou com 200 malas e não é investigada nos EUA

A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, tem enfrentado desinformação sobre suas viagens internacionais. Recentemente, um vídeo nas redes sociais alegou que ela viajou com duzentas malas e que estaria sendo monitorada pela polícia dos Estados Unidos. Essas afirmações foram desmentidas por fontes oficiais e pela imprensa.

Não há registros na mídia nacional ou internacional que confirmem que Janja tenha viajado com essa quantidade de bagagem ou que esteja sob investigação. O vídeo, que circula no Instagram e no X, apresenta um homem em um colete com a palavra "police", que faz declarações infundadas sobre a primeira-dama. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) afirmou que a viagem foi realizada "dentro dos trâmites legais e com total transparência".

A Advocacia-Geral da União (AGU) já havia publicado uma instrução normativa sobre a atuação de Janja em compromissos públicos, destacando seu papel representativo. As viagens da primeira-dama e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são amplamente cobertas pela imprensa e frequentemente alvo de desinformação.

Em uma de suas viagens, Janja esteve na Rússia, onde chegou em 2 de maio e retornou ao Brasil em 15 de maio. A comitiva presidencial participou de eventos em comemoração aos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazista. Dados do Portal da Transparência mostram que pelo menos dois servidores acompanharam Janja na viagem, contradizendo a afirmação de que ela estava sozinha.

O autor do vídeo, identificado como Eduardo Matos, tem um histórico de disseminação de desinformação. Ele não apresentou fontes confiáveis para suas alegações e frequentemente critica membros do governo. A Secom reiterou que não houve incidentes com bagagens e que as viagens de Janja são sempre realizadas com a devida documentação e transparência.