Tim Leissner, ex-banqueiro do Goldman Sachs, é condenado a dois anos de prisão
Tim Leissner, ex banqueiro do Goldman Sachs, foi condenado a dois anos de prisão por sua participação na fraude do 1MDB.
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O ex-banqueiro do Goldman Sachs, Tim Leissner, foi condenado a dois anos de prisão por sua participação na fraude do fundo 1MDB, em uma audiência realizada em Nova York. A juíza Margo Brodie descreveu sua conduta como "descarada e audaciosa". Leissner, que se declarou culpado em 2018, cooperou com as autoridades, resultando na condenação de um ex-colega.
Leissner, de cinquenta e três anos, ajudou a estruturar o fundo soberano malaio 1MDB, que captou US$ 6,5 bilhões em 2009. Estima-se que US$ 4,5 bilhões tenham sido desviados, envolvendo figuras como o ex-primeiro-ministro malaio Najib Razak e o financista Jho Low, que permanece foragido. A fraude foi revelada em 2015, após o vazamento de documentos ao The Wall Street Journal.
Durante a audiência, Leissner pediu clemência, argumentando que sua colaboração ajudou a recuperar bilhões em multas contra o Goldman Sachs. No entanto, a juíza destacou que sua conduta permitiu a ocorrência dos crimes. Leissner recebeu US$ 73,4 milhões por sua participação na fraude, enquanto Razak desviou pelo menos US$ 756 milhões.
Consequências e Investigações
O Goldman Sachs enfrentou um processo criminal inédito em sua história, resultando em uma multa de US$ 2,9 bilhões por violar leis anticorrupção. Leissner ainda pode enfrentar processos na Malásia, onde o ministro do Interior anunciou um pedido de extradição. A juíza ordenou que ele se entregasse até 15 de setembro.
As investigações revelaram que os recursos desviados financiaram luxos, como um iate de US$ 260 milhões e um jato executivo de US$ 32 milhões. Além disso, US$ 60 milhões foram utilizados para produzir o filme "O Lobo de Wall Street", estrelado por Leonardo DiCaprio. O caso continua a ser um dos maiores escândalos financeiros da história.
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