03 de jun 2025
Ministro da Previdência se defende de críticas sobre reunião com investigados do INSS
Reunião entre Wolney Queiroz e investigados do INSS gera polêmica; divergências sobre organização e participantes marcam o encontro.
Foto:Reprodução
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A reunião realizada em 12 de janeiro de 2023, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e investigados do escândalo do INSS, gerou polêmica. Entre os presentes estava Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", apontado pela Polícia Federal como possível operador de um esquema de descontos ilegais.
Wolney Queiroz declarou que o encontro foi organizado por Virgílio de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS. O ministro afirmou que a reunião visava apresentar um "panorama técnico da pasta no âmbito do processo de transição". Em nota, o Ministério da Previdência ressaltou que a agenda foi montada sem sua anuência prévia e que a atividade foi registrada nas redes sociais de Queiroz, reforçando a boa-fé do encontro.
A advogada de Virgílio, Izabella Borges, contestou a versão de Queiroz, alegando que um assessor do ministro, Leandro Chaves, foi quem convocou a reunião. Ela afirmou que Virgílio compareceu estritamente no exercício de suas funções. O ex-procurador também é investigado e foi afastado após a Operação Sem Desconto, deflagrada em abril.
Na foto da reunião, além de Queiroz e Virgílio, estavam os diretores do INSS, Alexandre Guimarães e André Fidelis, ambos citados em relatórios da PF como supostos beneficiários do esquema. O encontro não constava na agenda oficial dos diretores, o que levanta mais questionamentos sobre sua legitimidade.
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