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09 de jun 2025

ONU pede tratado global para oceanos e Brasil se compromete a ampliar áreas protegidas

Brasil se compromete a aumentar a proteção marinha e ratificar o Tratado do Alto Mar na Conferência da ONU sobre os Oceanos em Nice.

Foto:Reprodução

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A 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos começou nesta segunda-feira, 9 de junho, em Nice, França, com a presença de líderes globais. O evento destaca a urgência de ações para proteger os oceanos, que absorvem 30% das emissões de CO₂ e são cruciais para a vida na Terra.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que "estamos falhando" na proteção dos oceanos e pediu a ratificação do Tratado do Alto-Mar, que permitiria a criação de parques marinhos em águas internacionais. Atualmente, apenas 1% das águas mundiais está protegido, e o tratado precisa de 60 ratificações para entrar em vigor, tendo recebido apenas 22 até agora.

O Brasil, conhecido como "Amazônia Azul", anunciou compromissos significativos durante a conferência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o país aumentará a proteção de suas áreas marinhas de 26% para 30%, alinhando-se ao Marco Global para a Biodiversidade. O governo brasileiro apresentou sete compromissos, incluindo a ratificação do Tratado do Alto-Mar ainda este ano.

Compromissos do Brasil

Além de ampliar a proteção marinha, o Brasil se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030 e a implementar programas para preservar manguezais e recifes de corais. O país também se destacou por incluir a cultura oceânica nos currículos escolares e por fortalecer a coleta de dados científicos.

Durante a conferência, Lula fez um convite para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém do Pará, onde o tema dos oceanos será debatido. O presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou a importância da colaboração entre a UNOC3 e a COP30.

Apesar dos compromissos, o Brasil enfrenta críticas por permitir a exploração de novos poços de petróleo na região da Foz do Amazonas. O avanço na exploração de combustíveis fósseis contrasta com os esforços de proteção ambiental, gerando preocupações sobre a coerência das políticas climáticas do país.

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