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10 de jun 2025

Ministério Público da Bolívia investiga Evo Morales por acusações de terrorismo

Ministério Público investiga Evo Morales por suposta incitação a bloqueios de estradas; ex presidente nega e critica governo atual.

Foto:Reprodução

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O Ministério Público da Bolívia anunciou a abertura de uma nova investigação contra o ex-presidente Evo Morales por supostamente ordenar bloqueios de estradas em um vídeo divulgado recentemente. A gravação, que foi compartilhada por um ex-dirigente próximo a Morales, gerou acusações de terrorismo e instigação pública ao crime. O procurador-geral Roger Mariaca confirmou que a denúncia foi aceita e que a investigação será iniciada.

Na gravação, a voz atribuída a Morales parece instruir um seguidor a obstruir vias. O governo, por meio do Ministério da Justiça, já havia denunciado o ex-mandatário na semana passada, citando crimes como atentados contra a segurança dos serviços públicos. A pena para terrorismo pode variar de 15 a 20 anos. Mariaca destacou que todos os mecanismos de investigação serão utilizados para esclarecer a situação.

Morales, que tem 65 anos, refutou as acusações e criticou o governo atual por manipulação. Ele afirmou que as autoridades estão "montando casos" para desacreditá-lo. O senador Leonardo Loza, aliado de Morales, sugeriu que o governo estaria utilizando perfis falsos para distorcer a verdade, relembrando um episódio semelhante de 2019, quando uma investigação anterior não prosperou.

Contexto Atual

Atualmente, a Bolívia enfrenta uma série de bloqueios de estradas, especialmente em Cochabamba, reduto político de Morales. A Administradora Boliviana de Carreteras registrou 28 pontos de bloqueio em todo o país. Os apoiadores de Morales exigem a renúncia do presidente Luis Arce, acusando-o de manipular as autoridades judiciais e eleitorais para impedir a candidatura do ex-presidente nas próximas eleições, marcadas para 17 de agosto.

Morales está refugiado na região de Chapare desde outubro do ano passado, enfrentando também uma ordem de prisão relacionada a um caso de tráfico de menores, acusação que ele nega. O presidente Arce, que foi ministro durante o governo de Morales, acusou seu ex-aliado de incitar os protestos para obstruir o processo eleitoral, visando a reeleição, apesar de uma decisão judicial que limita a reeleição presidencial a um único mandato.

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