Musk critica projeto de Trump e promete retaliar parlamentares que o apoiam

Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, voltou a criticar publicamente o projeto de lei fiscal promovido por Donald Trump, chamando-o de "DEBT SLAVERY bill". A declaração foi feita em uma postagem na plataforma X, onde Musk ameaçou retaliar contra republicanos que apoiarem a proposta, prometendo consequências em suas primárias.

O projeto de lei, que busca aumentar o teto da dívida americana em US$ 5 trilhões, é uma prioridade da administração Trump. Musk, que já investiu cerca de US$ 290 milhões em campanhas republicanas, expressou sua indignação ao afirmar que "todo membro do Congresso que prometeu reduzir gastos e votou pelo maior aumento de dívida da história deve sentir vergonha!". Ele também sugeriu a formação de um novo partido político, o "Partido da América", caso a proposta seja aprovada.

A resposta de Trump não demorou. O ex-presidente insinuou que Musk poderia ter recebido mais subsídios do governo do que qualquer outra pessoa e ameaçou investigar esses benefícios. Trump afirmou que, sem esses subsídios, as empresas de Musk poderiam enfrentar dificuldades financeiras.

Musk, que já havia se distanciado de Trump, agora parece intensificar suas críticas. Ele se comprometeu a apoiar candidatos nas primárias contra parlamentares que votarem a favor do projeto de lei. "Se esse projeto de lei de gastos insanos for aprovado, o Partido América será formado no dia seguinte," declarou Musk.

A disputa entre Musk e Trump levanta preocupações sobre o impacto nas eleições de meio de mandato em 2026. Enquanto isso, as ações da Tesla enfrentaram volatilidade, resultando em uma perda significativa de valor de mercado. A influência de Musk no Congresso e as possíveis repercussões de suas declarações ainda permanecem incertas.