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01 de jul 2025

Bolsonaro sinaliza recuo após afirmar que deseja mais poder que próximo presidente

Bolsonaro busca maioria no Congresso para aumentar influência, mesmo com inelegibilidade até 2030, e menciona riscos de prisão ou morte.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em manifestação na avenida Paulista (Foto: Jean Carniel/Reuters)

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em manifestação na avenida Paulista (Foto: Jean Carniel/Reuters)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta terça-feira (1º), que esteja buscando um "poder paralelo" ao tentar eleger a maioria na Câmara e no Senado nas eleições de 2026. Ele afirmou que seu objetivo é representar uma "maioria silenciosa" e criticou uma reportagem da Folha que sugeriu essa intenção. Durante um ato na avenida Paulista, Bolsonaro declarou: "Se vocês me derem isso [50% da Câmara e do Senado], não interessa onde esteja, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente da República."

Com a inelegibilidade até 2030, Bolsonaro planeja influenciar o Congresso a partir de um cargo no PL, seu partido. Em uma publicação no X, ele tentou esclarecer sua posição, afirmando que não há estrutura "paralela" e que suas ações são legítimas dentro do jogo democrático. "Defender ideias, ocupar espaços e disputar narrativas não é ameaça - é democracia em seu estado mais puro," completou.

A reportagem da Folha destacou que Bolsonaro busca uma maioria no Congresso para enfrentar o STF (Supremo Tribunal Federal). Essa estratégia inclui a possibilidade de um sucessor bolsonarista vencer a presidência. Desde que deixou o cargo, o ex-presidente enfatiza a importância de ter uma base forte no Senado, que pode aprovar o impeachment de ministros do STF. Aliados afirmam que ele está mais focado em garantir essa maioria do que em eleger um novo presidente.

Bolsonaro também mencionou a possibilidade de estar preso ou morto durante as eleições, um tema que tem abordado com frequência. Ele alertou que, caso seja condenado por crimes como organização criminosa e tentativa de golpe, a pena pode ultrapassar 40 anos. "Com essa maioria, nós elegeremos nosso presidente da Câmara. O nosso presidente do Senado," afirmou em um discurso, ressaltando que a influência no Congresso será decisiva para o futuro do Brasil.

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