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10 de jul 2025

Empresas relatam aumento de ataques a ônibus em São Paulo desde janeiro

São Paulo intensifica operações policiais após 855 depredações de ônibus, com 59 ataques em um único dia. Segurança é prioridade.

Reforço de policiamento contra vandalismo na esquina da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira x R. Cel Luís de Faria e Sousa, na zona sul (Foto: Alex Silva / Estadão)

Reforço de policiamento contra vandalismo na esquina da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira x R. Cel Luís de Faria e Sousa, na zona sul (Foto: Alex Silva / Estadão)

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Desde janeiro de 2025, São Paulo enfrenta uma alarmante onda de vandalismo contra ônibus, com 855 depredações registradas até o momento. A situação se agravou recentemente, quando 59 coletivos foram vandalizados em um único dia, levando o governador Tarcísio de Freitas a anunciar uma megaoperação para combater os crimes.

A investigação ainda não esclareceu as motivações por trás dos ataques, que podem estar ligadas a rivalidades entre empresas de transporte. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) destaca que, apenas em junho, ocorreram 270 ataques, uma média de três ônibus depredados por dia. A zona sul da cidade é uma das áreas mais afetadas, com a empresa Mobibrasil sendo uma das mais atingidas, registrando 191 ataques entre maio e julho.

Ação das Autoridades

Em resposta aos ataques, o governo estadual mobilizou 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas em todo o estado. O governador Tarcísio de Freitas afirmou que a população não precisa temer, destacando que a polícia já prendeu três criminosos e está intensificando o monitoramento. Apesar das ações, os ataques continuam, e o mês de junho foi o mais violento até agora.

A SPTrans informou que, desde 12 de junho, foram 338 ônibus depredados no sistema municipal. As áreas mais atingidas incluem a região central e a zona sul, onde a Viação Metrópole e outras empresas também enfrentam dificuldades para repor os veículos danificados.

Motivações e Investigações

As investigações da Polícia Civil apontam para duas linhas principais: rivalidades entre empresas de ônibus e possíveis motivações pessoais de alguns vândalos. Um dos suspeitos detidos é filho de um motorista de ônibus, o que reforça a hipótese de disputas internas no setor. A Prefeitura de São Paulo já havia proibido algumas empresas de operar na capital, o que pode ter intensificado os conflitos.

A situação continua a ser monitorada, com as autoridades buscando entender melhor as causas dos ataques e implementar medidas de segurança mais eficazes. A população permanece em alerta, enquanto as operações policiais tentam desarticular as quadrilhas responsáveis pelos atos de vandalismo.

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