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10 de jul 2025

Saúde pública alerta sobre aumento de casos de doenças respiratórias

Profissionais da saúde ameaçam ampliar a paralisação de 48 horas devido à falta de depósitos de FGTS e INSS desde outubro de 2022.

Drible. O governador primeiro colocou a culpa em Brasília. Depois atribuiu os constantes atrasos a falhas tecnológicas (Foto: Arquivo/GOVSP)

Drible. O governador primeiro colocou a culpa em Brasília. Depois atribuiu os constantes atrasos a falhas tecnológicas (Foto: Arquivo/GOVSP)

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O governo de Tarcísio de Freitas enfrenta sérias críticas devido ao descumprimento de obrigações trabalhistas, especialmente em relação ao FGTS e INSS de mais de 20 mil trabalhadores da saúde. Desde outubro de 2022, esses profissionais, contratados sob o regime CLT, não têm recebido os depósitos obrigatórios, levando o sindicato da categoria a anunciar uma paralisação de 48 horas a partir de 16 de julho.

De acordo com o levantamento da subseção do Dieese no SindSaúde, os problemas começaram após a migração obrigatória para o sistema eSocial, que deveria ter sido implementado em setembro de 2022. O presidente do sindicato, Gervásio Foganholi, destaca que a situação afeta hospitais em diversas cidades, como São Paulo, Botucatu e Ribeirão Preto. Ele critica a falta de ação do governo estadual, que atribui a culpa a problemas técnicos e à administração federal.

Os trabalhadores relatam dificuldades significativas, como negativas de auxílio-doença pelo INSS e bloqueios no saque do FGTS. A situação é ainda mais crítica para aposentados que continuam na ativa, como Moacir Gonçalves, que não recebeu os depósitos de FGTS desde fevereiro. Ele questiona a responsabilidade pelo atraso e os impactos financeiros que isso gera.

Mobilização e Negociações

Em reuniões anteriores, a Secretaria da Saúde informou que estava em tratativas com a Secretaria da Fazenda para resolver o impasse. Um aplicativo foi desenvolvido para integrar os dados ao eSocial, mas ainda não há previsão de regularização. O sindicato contesta essa versão, afirmando que os trabalhadores continuam prejudicados.

A falta de depósitos tem gerado um clima de insatisfação crescente entre os profissionais da saúde. Daiana Geralda, que atua na área de nutrição, descobriu a falta de depósitos ao tentar realizar um saque. A situação é alarmante, pois muitos colegas enfrentam dificuldades para se aposentar devido à ausência de registros.

O sindicato já formalizou denúncias ao Ministério do Trabalho e ingressou com pedidos de mediação no Tribunal Regional do Trabalho. A expectativa é que a paralisação de 48 horas leve a uma solução, mas Foganholi alerta que, se não houver avanços, a greve poderá ser ampliada. A Secretaria da Saúde, por sua vez, afirma que os recolhimentos estão sendo feitos conforme a legislação, mas a situação continua sem resolução clara.

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