11 de jul 2025
Dois policiais são presos após operação que resultou em mortes em Paraisópolis
Policiais militares são presos após atirarem em homem rendido, provocando protestos e tensão em Paraisópolis, São Paulo.

Viatura com agente andando com arma para fora em Paraisópolis. (Foto: Reprodução/ TV Globo)
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Dois policiais militares foram presos em Paraisópolis, São Paulo, após atirarem em um homem rendido durante uma operação, resultando em protestos na comunidade. O incidente ocorreu na quinta-feira, 10 de outubro, quando os agentes abordaram suspeitos de tráfico de drogas. O homem, identificado como Igor Oliveira, de 24 anos, foi baleado enquanto estava com as mãos na cabeça, segundo a análise das câmeras corporais dos policiais.
A operação foi desencadeada após uma denúncia sobre tráfico na Rua Rudolf Lotze. Durante a ação, além da morte de Igor, outro suspeito também foi morto em um confronto. A Polícia Militar (PM) reconheceu a ilegalidade da ação e afirmou que os policiais envolvidos não tinham justificativa para os disparos. O coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, declarou que a corporação não compactua com erros e que uma apuração rigorosa está em andamento.
Após a morte de Igor, a comunidade reagiu com protestos intensos, bloqueando ruas e incendiando barricadas. Um sargento da Rota foi baleado durante os confrontos, mas não corre risco de vida. A PM intensificou o policiamento na área, com helicópteros sobrevoando a região e a Tropa de Choque mobilizada para controlar a situação.
Investigação em Andamento
As mortes de Igor e de outro homem estão sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do caso. Durante a operação, foram apreendidas armas, munições e drogas, além de três homens que estavam na casa onde Igor foi baleado.
A tensão em Paraisópolis reflete um histórico de confrontos entre a polícia e o tráfico de drogas, com a letalidade policial sendo uma preocupação crescente. A resposta do governo inclui o reforço do policiamento na comunidade, enquanto as investigações prosseguem para esclarecer os eventos que levaram à morte de Igor e aos subsequentes protestos.




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