PSOE solicita investigação sobre espionagem ilegal a Sánchez e sua família

PSOE denuncia espionagem a Pedro Sánchez e PP faz acusações graves

O PSOE solicitou uma investigação judicial sobre a suposta espionagem a Pedro Sánchez, realizada pela polícia sob o governo de Mariano Rajoy em 2014. O partido alega que a polícia monitorou o presidente e sua família, utilizando um relatório que, segundo os socialistas, é uma "coleção de bulos e mentiras" para atacá-lo.

O documento, elaborado pelo comissário José Manuel Villarejo, menciona supostas fraquezas de Sánchez e o histórico de negócios de seu sogro, incluindo saunas e prostíbulos. O PSOE já havia denunciado essa espionagem, mas a investigação foi arquivada em 2014 por falta de provas. Recentemente, o assunto voltou à tona após um discurso de Alberto Núñez Feijóo, líder do PP, que insinuou que Sánchez se beneficiou de negócios de prostituição relacionados ao sogro.

Durante um discurso no Congresso, Feijóo afirmou que o presidente do governo "participou do abominável negócio da prostituição", sem apresentar evidências. Ele alegou que os imóveis onde Sánchez viveu foram pagos com rendimentos das saunas de seu sogro, falecido. O PP intensificou suas acusações, com outros membros do partido reforçando a narrativa em entrevistas.

Ministros do governo, como Óscar López e Luis Planas, reagiram às acusações, chamando-as de "perseguição" e "insinuações das cloacas do Estado". A situação se agrava com a recente prisão de Santos Cerdán, ex-secretário de organização do PSOE, em um contexto de crescente tensão política. A disputa entre PSOE e PP se intensifica, refletindo um cenário de acusações mútuas e investigações em curso.