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12 de jul 2025

Gilmar Mendes critica silêncio de autoridades e condena mortes em Paraisópolis

Gilmar Mendes critica a violência policial em São Paulo após mortes de jovens e pede respeito à legalidade na segurança pública.

Ministro Gilmar Mendes, durante sessão do STF (Foto: Gustavo Moreno/STF/04-12-2024)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, condenou a morte de dois jovens em São Paulo, ocorridas na última semana, e destacou a necessidade de uma reflexão urgente sobre a segurança pública no Brasil. Mendes afirmou que a Constituição não admite atalhos punitivos e que o Estado não deve adotar métodos violentos.

Os incidentes que levaram à condenação do ministro incluem a morte de Guilherme Dias Ferreira, um marceneiro de 26 anos, que foi atingido por um tiro disparado por um policial militar em uma confusão. O policial, Fábio Anderson Pereira de Almeida, alegou ter confundido Guilherme com um suspeito durante uma perseguição. O jovem não portava arma e estava a caminho de casa.

Outro caso mencionado por Mendes ocorreu em Paraisópolis, onde a polícia militar realizou uma operação que resultou na morte de Igor Oliveira, de 24 anos. A ação gerou protestos na comunidade e levou à prisão de dois policiais por homicídio doloso, após a análise de imagens que indicaram a ilegalidade da ação.

Reflexão Necessária

Gilmar Mendes enfatizou que nenhuma suspeita, por mais grave que seja, justifica execuções sumárias. Ele ressaltou a importância de que a justiça seja feita com base em provas e processos regulares. O ministro também comentou sobre a relevância das câmeras corporais como instrumentos de controle e transparência, mas destacou que é necessário ir além, com formação adequada e compromisso dos órgãos de controle.

A declaração de Mendes ocorre em um momento de silêncio por parte do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do secretário de Segurança, Guilherme Derrite, sobre os recentes episódios de violência policial. A situação levanta questões sobre a atuação da polícia e a necessidade de respeitar os direitos humanos na segurança pública.

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