16 de jul 2025
Avaliação de Lula melhora com 28% de aprovação e 40% de desaprovação, aponta pesquisa
A desaprovação do governo Lula cai para 53% com apoio crescente à taxação de super ricos, mas desafios econômicos persistem.

O presidente Lula (PT) durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Evaristo Sá - 14.jul.25/AFP)
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A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 16, revela uma leve recuperação na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desaprovação do governo caiu de 57% para 53%, enquanto a aprovação subiu de 40% para 43%. Este é o primeiro sinal de melhora desde a crise do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
O levantamento, realizado entre 10 e 14 de julho com 2.004 entrevistados, mostra que a diferença entre desaprovação e aprovação diminuiu de 17 para 10 pontos percentuais. A pesquisa indica que a recuperação é mais evidente entre a classe média e mulheres, que respondem positivamente a propostas como a taxação de super-ricos.
Entre os grupos demográficos, a desaprovação entre os mais pobres caiu de 51% para 49%, enquanto a aprovação se manteve em 46%. Entre aqueles que ganham de dois a cinco salários mínimos, a desaprovação recuou de 58% para 52%, e a aprovação cresceu de 39% para 43%. A pesquisa também revelou que 21% dos entrevistados acreditam que a economia melhorou nos últimos 12 meses, um aumento em relação ao levantamento anterior.
Impacto das Propostas de Taxação
A proposta de taxação dos super-ricos parece ter ressoado positivamente, com dois terços dos entrevistados acreditando que os mais ricos devem pagar mais impostos. Além disso, 75% apoiam a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. No entanto, 56% dos entrevistados afirmaram não ter conhecimento sobre a agenda de justiça tributária do governo.
A pesquisa também abordou a resposta do governo brasileiro ao tarifaço imposto por Donald Trump, com 53% dos entrevistados considerando que Lula acertou ao anunciar medidas de reciprocidade. Apenas 39% discordaram dessa decisão. A crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a percepção negativa sobre a economia ainda são desafios significativos para o governo.
Desafios Persistentes
Apesar da leve recuperação, a desaprovação do governo continua alta, especialmente entre homens (58%), evangélicos (69%) e eleitores bolsonaristas (94%). A avaliação negativa sobre a economia permanece elevada, com 46% dos brasileiros acreditando que a situação piorou. A pesquisa foi realizada em um momento crítico, refletindo a necessidade de uma comunicação mais eficaz sobre as políticas do governo.




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