16 de jul 2025
Maioria apoia reação de Lula a tarifa de Trump, aponta Quaest
Pesquisa revela que 53% dos brasileiros consideram correta a resposta do presidente ao “tarifaço” dos EUA; até entre apoiadores de Bolsonaro, medida divide opiniões.

Imagem: Reprodução / Genial - Quaest
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Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada hoje revelou que a maioria dos brasileiros avalia como correta a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente à proposta de “tarifaço” de 50% imposta pelos Estados Unidos, liderados por Donald Trump.
Resultados da pesquisa
53% consideram que Lula está certo ao adotar medidas de reciprocidade. Por outro lado, 39% acreditam que sua reação está equivocada.
Entre os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), apenas 30% aprovaram a iniciativa; a maioria (64%) desaprovou.
Ao questionar sobre quem age corretamente no embate Brasil x Estados Unidos, 44% escolheram Lula e o PT; 29% preferem Bolsonaro e seus aliados; 15% afirmam que “nenhum dos dois” está certo; e 12% não responderam.
Ainda que o Brasil atravesse divergências políticas, 84% acreditam que governo e oposição devem se unir em defesa do país.
Motivações
O “tarifaço” dos EUA entrou em vigor após a cúpula do Brics, realizada no início de julho no Rio de Janeiro, quando Trump anunciou a sobretaxa em resposta a críticas de Lula ao bloco.
A pesquisa apontou ainda que 26% dos entrevistados afirmam que as falas de Lula durante a cúpula foram o principal motivo do anúncio das tarifas; 22% atribuíram a decisão aos atos do STF contra Bolsonaro; outros 17% mencionaram influência de Eduardo Bolsonaro; e 10% citaram ações do STF contra Big Techs
Percepção econômica
A expectativa de piora da economia cresceu desde o anúncio da tarifa: subiu de 30% para 43% entre os que acreditam numa fase ruim nos próximos 12 meses. Além disso, 79% apontam que a medida terminaria prejudicando o cotidiano da população
O levantamento foi feito presencialmente com 2.004 pessoas, com 16 anos ou mais, em 120 municípios brasileiros entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%
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