18 de jul 2025
Brasil deve esclarecer uso do Pix a Donald Trump, sugere Rolf Kuntz
Donald Trump impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e critica sistema de pagamentos, enquanto Lula reafirma soberania do Brasil.

Segundo a resposta da Casa Branca às críticas de Lula, Trump é 'um presidente forte dos Estados Unidos e líder do mundo livre' (Foto: Alex Brandon/AP)
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Tensões nas Relações Brasil-EUA Aumentam com Tarifas e Interferências Políticas
As relações entre Brasil e Estados Unidos se deterioraram após o anúncio de Donald Trump de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, a serem aplicadas a partir de 1º de agosto. O ex-presidente americano também criticou o sistema de pagamentos Pix, alegando que ele prejudica empresas de tecnologia dos EUA, e sugeriu ações legais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou essa interferência, afirmando que Trump não foi eleito para ser "imperador do mundo".
A rua 25 de Março, em São Paulo, ganhou destaque nas declarações de Trump, que a mencionou em um contexto de comércio "desleal" e contrabando. Essa referência ilustra a preocupação do ex-presidente com a competitividade americana em relação ao Brasil. Empresários brasileiros já buscam negociar para evitar a aplicação das tarifas, mas a situação é complexa, com a Casa Branca acusando o Brasil de não controlar o desmatamento e de ter uma política ambiental prejudicial.
Lula expressou indignação com as ameaças tarifárias e reafirmou que não cederá à pressão dos EUA. Geraldo Alckmin, vice-presidente, está à frente das negociações, enquanto analistas sugerem que a postura de Lula pode ter implicações eleitorais. A crítica de Trump ao Pix também levanta questões sobre a autonomia do Brasil em suas inovações tecnológicas, evidenciando um conflito de interesses entre os dois países.
A situação atual reflete um cenário de tensões geopolíticas, onde o Brasil, a maior economia da América do Sul, se vê pressionado por um ex-presidente americano que busca consolidar sua influência na região. A resposta do governo brasileiro à interferência de Trump destaca a importância da soberania nacional em um contexto de crescente rivalidade comercial.
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