18 de jul 2025
Epstein: Casa Branca pede divulgação total de depoimentos do caso polêmico
Pam Bondi solicita divulgação de depoimentos do caso Epstein, enquanto Trump processa jornal por difamação e nega ligação com o financista.

Donald Trump, sua atual esposa Melania, Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell posam para uma foto em fevereiro de 2000 (Foto: Getty Images)
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Recentemente, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, atendeu a um pedido do presidente Donald Trump e solicitou a um tribunal a divulgação de depoimentos do caso Jeffrey Epstein. Essa ação ocorre em meio a pressões de apoiadores de Trump, que acreditam que os documentos podem revelar novos envolvidos em alegações de abuso sexual de menores.
Trump, em uma publicação na plataforma Truth Social, justificou a solicitação ao afirmar que a atenção excessiva dada ao caso Epstein requer a liberação dos depoimentos. Ele pediu que Bondi liberasse "todo e qualquer depoimento pertinente ao Grande Júri". A base de apoio do presidente está ansiosa por informações que possam esclarecer detalhes da investigação.
Controvérsias em Torno do Caso
A situação se complica com a recente divulgação pelo Wall Street Journal de uma carta atribuída a Trump, que continha mensagens sugestivas para Epstein. O presidente nega a autoria e processou o jornal por difamação, alegando que as informações são fabricadas. O FBI e o Departamento de Justiça reafirmaram que Epstein se suicidou em 2019 e não há evidências de que ele tenha chantageado figuras poderosas.
Apesar das declarações oficiais, muitos apoiadores de Trump continuam a questionar a versão apresentada. Teorias da conspiração sobre uma possível rede de proteção envolvendo celebridades e políticos persistem, alimentadas pela crença de que documentos secretos podem existir.
Reações e Implicações Políticas
A controvérsia gerou protestos em várias cidades dos EUA, com manifestantes exigindo a divulgação dos arquivos do caso Epstein. Trump, por sua vez, tem tentado se distanciar de Epstein, afirmando que rompeu relações com ele nos anos 2000. No entanto, sua conexão com o financista nos anos 1990 continua a ser um ponto de debate.
Além disso, documentos revelados em janeiro de 2024 mencionaram nomes como "Clinton", "Andrew" e "Trump", mas sem implicações diretas. A presença desses nomes pode se referir a uma variedade de indivíduos, incluindo acusadores e testemunhas, sem confirmação de envolvimento em irregularidades. A pressão sobre Trump e sua administração pode aumentar à medida que os apoiadores exigem mais informações sobre o caso Epstein.


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