Flávio Bolsonaro critica Moraes por ser guiado pelo ódio em decisão contra Bolsonaro

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, está sob investigação da Polícia Federal e enfrenta restrições judiciais, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. As medidas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também impôs a proibição de contato entre Jair e seu filho Eduardo Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos.

Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, criticou as ações de Moraes, chamando-as de "humilhação proposital". Em uma postagem nas redes sociais, ele descreveu a proibição de comunicação como "o maior símbolo do ódio" do ministro, classificando as medidas como covardes e desnecessárias. Flávio defendeu a inocência do pai e afirmou que a "sentença final" dos processos contra Jair está pronta, sugerindo uma perseguição política.

A operação da PF, que ocorreu na manhã de hoje, incluiu mandados de busca e apreensão na sede do PL e nas residências de Jair em Brasília e no Rio de Janeiro. Além da tornozeleira, o ex-presidente não poderá sair de casa das 19h às 7h, nem aos fins de semana, e está proibido de se aproximar de embaixadas ou contatar embaixadores.

Os advogados de Jair Bolsonaro expressaram surpresa e indignação com a operação, afirmando que sempre cumpriram as determinações judiciais. Eles aguardam mais informações sobre a decisão judicial, uma vez que a operação faz parte de uma ação sigilosa. A situação continua a gerar debates intensos no cenário político brasileiro, refletindo a polarização existente.