Governadores aliados a Bolsonaro criticam decisão do STF e falam em 'perseguição'

Governadores aliados de Jair Bolsonaro manifestaram apoio ao ex-presidente após uma operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta sexta-feira, 18. A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressou solidariedade a Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente sempre demonstrou coragem e que seus apoiadores estão ao seu lado. Tarcísio criticou a situação atual do Brasil, descrevendo-a como uma “sucessão de erros” e desejou força a Bolsonaro, destacando a importância de eleições livres e justas para a paz política.

Reações de Governadores

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, também se posicionou, classificando a operação como um ato de perseguição política. Ele ressaltou que as restrições impostas ao ex-presidente são abusivas e que não há democracia quando a Justiça é politizada. Zema defendeu que Bolsonaro tem sido alvo de abusos por parte do Judiciário.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), publicou uma foto ao lado de Bolsonaro e afirmou que o ex-presidente não merecia passar por essa situação. Mello criticou a operação, atribuindo-a a um pedido do PT, e pediu um clima de distensão política no país. Outros governadores, como Ratinho Junior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás), não se manifestaram até o momento.

Contexto das Investigações

As investigações contra Bolsonaro incluem mandados de busca e apreensão em sua residência e escritório em Brasília. As ações da PF têm gerado um clima de tensão entre os apoiadores do ex-presidente e as instituições judiciais. A situação levanta questões sobre a liberdade de expressão e o papel do Judiciário na política brasileira, com aliados de Bolsonaro clamando por justiça e respeito aos direitos democráticos.