Governo brasileiro considera convocar embaixadora em Washington por protesto
Brasil considera convocar embaixadora em resposta a sanções dos EUA, que visam o ministro Alexandre de Moraes e seus aliados.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes; e o presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Reprodução/Wikipedia)
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O governo brasileiro está considerando convocar a embaixadora Maria Luiza Viotti em Washington como resposta às sanções impostas pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ao ministro Alexandre de Moraes e seus aliados. A medida ocorre em meio a tensões entre Brasil e EUA, exacerbadas pela recente colocação de uma tornozeleira eletrônica em Jair Bolsonaro, que enfrenta investigações.
Rubio anunciou que as sanções incluem a revogação de vistos para Moraes, seus familiares e aliados no Supremo Tribunal Federal (STF). O secretário afirmou que a "caça às bruxas política" contra Bolsonaro representa uma violação dos direitos básicos dos brasileiros e afeta também cidadãos americanos. Ele destacou que o governo Trump responsabilizará estrangeiros que censurarem expressões protegidas nos EUA.
A decisão de Rubio foi interpretada pelo governo Lula como uma ingerência nos assuntos internos do Brasil e um ataque às instituições. A possibilidade de convocação da embaixadora é vista como uma resposta contundente, embora não haja previsão de sanções formais. O governo brasileiro já enviou mensagens à Casa Branca, ressaltando que não tolerará ações que interfiram na soberania nacional.
Preocupações com a Ingerência Externa
Além das sanções, o governo brasileiro expressa preocupação com a possibilidade de ingerência nas eleições de 2026. Autoridades temem que ações externas possam gerar conflitos com os EUA, especialmente considerando o histórico de intervenções em outros países. A sanção contra Moraes seria inédita nas relações bilaterais, não tendo ocorrido nem durante a ditadura militar.
A situação é complexa, pois a administração Trump pode estar ciente de que suas ações podem fortalecer movimentos contrários em vez de apoiar aliados. A resposta do Brasil deve ser cuidadosamente planejada, considerando os impactos políticos e diplomáticos que podem surgir dessa crise.
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