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19 de jul 2025

La Guardia Civil investiga desvio de fundos do ex-ministro Montoro para vários países

Investigações revelam esquema de corrupção no Equipo Económico, com transferências suspeitas de mais de R$ 12 milhões para o exterior.

Ex-ministro Cristóbal Montoro saindo do Congresso. (Foto: Jaime Villanueva)

Ex-ministro Cristóbal Montoro saindo do Congresso. (Foto: Jaime Villanueva)

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Investigações sobre o Equipo Económico Revelam Esquema de Corrupção

O Equipo Económico, fundado pelo ex-ministro Cristóbal Montoro, está no centro de uma investigação por suspeitas de corrupção e fraudes financeiras. Um relatório da Unidade Central Operativa (UCO) da Guarda Civil, divulgado recentemente, aponta para transferências de fundos suspeitas para o exterior e a criação de um esquema de empresas para ocultar beneficiários.

As investigações revelam que o Equipo Económico operava como um paraguas para uma rede de sociedades que canalizavam recursos recebidos. O relatório indica que parte dos fundos pode ter sido transferida para contas de pessoas físicas ou jurídicas no exterior, envolvendo operações com empresas de diversos países, incluindo Países Baixos, Bélgica e Reino Unido.

Fluxos Financeiros Suspeitos

Os investigadores identificaram que a empresa Limacar, que detinha parte do capital do Equipo Económico, manteve transações financeiras com a Itália, levantando suspeitas sobre o uso da empresa para ocultar fundos. Além disso, a análise das entradas e saídas de divisas revelou que a empresa Anvalia 7 SL, ligada a um ex-conselheiro do Equipo, recebeu mais de três milhões de euros de países como Colômbia e Panamá entre 2008 e 2016.

O relatório também destaca que, entre 2011 e 2013, Tutman Fiscalía, administrada por um dos sócios do Equipo, enviou cerca de 300 mil euros para Irlanda e Luxemburgo. Os motivos dessas transações permanecem desconhecidos, mas a UCO sugere que as operações podem ter sido utilizadas para encobrir a verdadeira finalidade dos fluxos financeiros.

Implicações Legais e Acusações

A Fiscalia Anticorrupção solicitou ao juiz autorização urgente para investigar o destino final desses fluxos de dinheiro. As investigações indicam que o esquema tinha como objetivo ocultar os destinatários finais dos ingentes valores faturados por empresas que se beneficiavam de legislações favoráveis.

Os dados revelam que sete sociedades faturaram cerca de 12 milhões de euros durante o período investigado, com a maioria dos recursos canalizados para os sócios do Equipo Económico. O modus operandi sugere que os sócios criaram um entramado de empresas para obter benefícios fiscais e dificultar a identificação dos destinatários finais dos fundos.

As acusações incluem cohecho, fraude contra a administração pública, prevaricação e tráfico de influências, envolvendo 28 pessoas. A investigação busca esclarecer se os pagamentos feitos ao Equipo Económico resultaram em vantagens legislativas para as empresas contratantes, destacando a complexidade e a gravidade do caso.

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