20 de jul 2025
Lula veta aumento de deputados e totaliza 13 projetos barrados em seu governo
Lula reduz vetos para evitar conflitos com o Congresso e busca diálogo para aprovar propostas essenciais ao governo.

Lula III tem menos veto a projetos de lei (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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Recebido com descontentamento no Congresso, o veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que aumentaria o número de deputados federais de 513 para 531 foi o terceiro veto integral em seu atual mandato. Desde o início de 2023, Lula vetou 13 projetos, considerando-os inconstitucionais ou prejudiciais ao interesse público.
O veto recente se soma a um total de cinco vetos no ano passado e outros cinco em 2023, um número que se mostra significativamente menor em comparação ao seu antecessor, Jair Bolsonaro, que vetou 64 proposições em quatro anos. Destes, 37 ocorreram durante o mesmo período do atual governo de Lula.
Comparação com Mandatos Anteriores
Nos dois primeiros mandatos, Lula utilizou o veto presidencial com mais frequência. Entre 2003 e 2006, foram 35 vetos totais, e entre 2007 e 2010, esse número saltou para 74. A atual postura mais cautelosa do presidente reflete um cenário político diferente, onde ele parece ter menos margem para desafiar o Legislativo.
A decisão de vetar o aumento no número de deputados foi recebida com críticas, mas Lula justifica sua ação como necessária para manter a integridade do sistema político. O presidente tem demonstrado uma estratégia mais moderada em relação aos vetos, buscando um equilíbrio entre as demandas do Congresso e as necessidades do governo.
Impacto no Legislativo
A redução no número de vetos pode indicar uma tentativa de Lula de evitar conflitos com o Congresso, especialmente em um momento em que a colaboração entre os poderes é crucial. A expectativa é que essa abordagem mais conciliadora possa facilitar a aprovação de outras propostas importantes para a administração.
Com essa nova dinâmica, o governo Lula busca não apenas governar, mas também construir um diálogo mais efetivo com os parlamentares, o que pode ser vital para a estabilidade política nos próximos anos.
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