20 de jul 2025
Morte de empresário em Interlagos gera investigações e repercussão no esporte
Investigação avança após morte de empresário em Interlagos; lutador de jiu jitsu é suspeito e polícia apreende munições e celulares.

Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior durante evento no Autódromo de Interlados (Foto: Arquivo Pessoal)
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A Polícia de São Paulo investiga a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos em 3 de junho. Ele havia sido visto pela última vez em 30 de maio durante um evento no local. A principal linha de investigação aponta que Adalberto pode ter se envolvido em uma briga ao buscar seu carro no estacionamento.
Recentemente, o lutador de jiu-jitsu Leandro Tallis Pinheiro, que trabalhava na segurança do evento, foi detido por posse irregular de munição. A polícia apreendeu 21 munições de calibre .38 em sua residência. Leandro, que possui antecedentes criminais, não foi formalmente acusado, mas é um dos principais suspeitos. Sua ausência no trabalho após o desaparecimento de Adalberto levantou suspeitas.
Investigações em Andamento
Além de Leandro, a polícia cumpriu mandados de busca em outros quatro endereços relacionados à segurança do evento. Três seguranças compareceram ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento, mas permaneceram em silêncio a pedido de seus advogados. Durante as buscas, foram apreendidos cinco notebooks e sete celulares, com a expectativa de recuperar dados relevantes.
Os laudos periciais indicaram que a causa da morte de Adalberto foi asfixia. A polícia não descarta a possibilidade de que o crime tenha envolvido o uso de substâncias que alteraram seu comportamento, como um golpe do “boa noite, Cinderela”. Exames toxicológicos estão em andamento para investigar a presença de drogas em seu organismo.
A família de Adalberto notou seu desaparecimento e iniciou buscas em 30 de maio, mas o corpo foi encontrado apenas em 3 de junho. Ele foi visto pela última vez por um amigo, que relatou que o empresário havia consumido álcool e maconha antes de se dirigir ao estacionamento. O corpo foi encontrado sem calças e sapatos, o que levanta questões sobre as circunstâncias de sua morte.


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