Crescem tiroteios e vítimas de confrontos armados em Salvador, Rio e Recife
Violência aumenta em Recife, Rio de Janeiro e Salvador; especialistas pedem ação urgente para conter confrontos entre facções armadas.

Tiroteio durante operação policial no Complexo de Israel, na zona norte do Rio, fechou avenida Brasil e Linha Vermelha em fevereiro (Foto: Eduardo Anizelli - 12.fev.25/Folhapress)
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O primeiro semestre de 2025 registrou um aumento alarmante na violência nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Dados do instituto Fogo Cruzado mostram que os tiroteios cresceram 36%, totalizando 253 incidentes em 49 municípios. O número de mortes em confrontos também subiu, com 172 vítimas, sendo 108 mortos e 64 feridos, representando um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Aumento em Recife
Recife se destacou com um crescimento drástico nos tiroteios, que saltaram de apenas 1 em 2024 para 18 em 2025. A gerente de pesquisa do Fogo Cruzado, Terine Coelho, aponta que 90% dos tiroteios na região resultam em vítimas. A pesquisadora observa que a disputa entre facções aumentou, resultando em um recorde de 35 mortos por balas perdidas, o maior desde 2019.
Situação no Rio de Janeiro e Salvador
No Rio de Janeiro, os tiroteios também aumentaram, com 154 registros, uma alta de 48% em relação ao ano passado. As operações policiais foram responsáveis por 41% dos confrontos, com 504 ocorrências. O governo do estado, em nota, destacou que a letalidade violenta atingiu os menores níveis da série histórica, citando investimentos em tecnologia e inteligência.
Em Salvador, o cenário é igualmente preocupante. O Fogo Cruzado registrou um aumento nas chacinas policiais, com 57 mortes no primeiro semestre de 2025, em comparação a 17 no mesmo período de 2024. O governo da Bahia não se manifestou sobre os dados.
Necessidade de Ação Integrada
Terine Coelho enfatiza a urgência de uma política nacional para reduzir os confrontos entre grupos armados. A especialista ressalta que é crucial entender a dinâmica dos conflitos para intervir de maneira eficaz, evitando a intensificação da violência.
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