21 de jul 2025
Eduardo adota postura polêmica na política após atos nos Estados Unidos
Eduardo Bolsonaro enfrenta isolamento no Congresso, com líderes rejeitando apoio a seu mandato após polêmicas que arruinaram sua imagem.

Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução via youtube/@ConversaTimeline)
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Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrenta um cenário político adverso. Lideranças do Congresso o consideram "tóxico" após suas ações nos Estados Unidos prejudicarem a imagem de seu pai. O presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já sinalizaram a rejeição a projetos que poderiam beneficiar o deputado.
A cúpula do Congresso, especialmente integrantes do Centrão, está cautelosa em relação a Eduardo. A análise do impacto de sua associação é prioridade, e medidas que poderiam salvar seu mandato, como a permissão para mandato remoto ou a prorrogação de licença, estão sendo mantidas em espera. A decisão de não interromper o recesso parlamentar foi um primeiro recado claro da liderança.
Parlamentares expressam preocupação com a percepção pública sobre a soberania nacional, especialmente em um momento em que o bolsonarismo enfrenta desafios. Pesquisas indicam que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em ascensão, enquanto o apoio a Eduardo e seu pai diminui. A frase "Me peçam para acompanhar o funeral, mas não para cair no buraco" tem circulado entre os congressistas, refletindo o receio de se associar a ele.
Além disso, um vídeo recente de Eduardo aconselhando Motta e Alcolumbre a não se unirem ao vice-presidente Geraldo Alckmin nas negociações com os EUA gerou desconforto. Eduardo afirmou que seria mais fácil ver porta-aviões no Lago Paranoá do que serem recebidos com Alckmin. Apesar da pressão, Motta não deve tomar medidas para cassar o mandato de Eduardo, aguardando decisões do Supremo Tribunal Federal e prazos administrativos.
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