21 de jul 2025
Eduardo Bolsonaro faz ameaças e intensifica ataques ao STF em novas declarações
Eduardo Bolsonaro enfrenta investigação do STF por intimidação ao Judiciário e declarações que questionam a realização das eleições de 2026.

Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro e o ministro do STF Alexandre de Moraes — Foto: Cristiano Mariz e Rosinei Coutinho/STF
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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas articulações contra o Judiciário. O ministro Alexandre de Moraes decidiu incluir novas postagens do parlamentar no inquérito, que já apura tentativas de intimidação ao Judiciário e declarações que levantam dúvidas sobre a realização das eleições de 2026.
A investigação se intensificou após Eduardo intensificar suas críticas nas redes sociais, especialmente após as medidas cautelares contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes destacou que as postagens do deputado reforçam uma tentativa de intimidação ao Judiciário, o que justifica sua inclusão no processo. Entre as publicações, Eduardo comemorou o cancelamento do visto americano de Moraes e ironizou o ministro em diversas mensagens.
Ações e Repercussões
Eduardo também fez declarações que podem complicar sua situação. Em uma entrevista, afirmou que seu objetivo é "tirar Moraes da Corte" e expressou preocupação com a possibilidade de não haver eleições em 2026, afirmando que a crise institucional precisa ser resolvida. Ele ainda sugeriu que a revogação de sanções dos EUA poderia estar ligada à anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Além disso, o deputado tem incentivado uma ofensiva contra Moraes no Senado, pedindo apoio para um pedido de impeachment. Recentemente, Eduardo atacou policiais em uma live, ameaçando um delegado da Polícia Federal, o que gerou uma resposta do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que afirmou que a corporação tomará as providências legais cabíveis.
Licença e Mandato
Eduardo está em licença de 120 dias, que expirou recentemente. Seus aliados buscam alternativas para evitar a perda de seu mandato, uma vez que a Constituição prevê a perda em caso de ausências não justificadas. Uma das estratégias em discussão é a possibilidade de Eduardo assumir uma secretaria estadual em um governo aliado, o que permitiria que ele permanecesse licenciado sem um prazo definido.


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