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21 de jul 2025

Haddad descarta aumento de tarifas e afirma: 'Não fizemos nada'

Brasil intensifica negociações com EUA para reduzir impactos das tarifas de 50% e busca alternativas para setores afetados.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à CBN. (Foto: Reprodução)

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à CBN. (Foto: Reprodução)

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O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está intensificando esforços para mitigar os impactos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Brasil já se reuniu com autoridades americanas mais de dez vezes neste ano, demonstrando disposição para o diálogo.

Haddad destacou que a manutenção das tarifas, que entrarão em vigor em 1º de agosto, é resultado da relação entre os ex-presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, sem justificativas comerciais válidas. O ministro criticou a extrema direita no Brasil, que, segundo ele, age contra os interesses nacionais. O governo já enviou uma nova carta aos EUA reiterando a necessidade de negociação.

Cúpula "Democracia Sempre"

Enquanto isso, Lula participa da cúpula "Democracia Sempre" no Chile, que reúne líderes da Colômbia, Uruguai, Espanha e o anfitrião Gabriel Boric. O evento, agendado há meses, ganhou relevância devido às tensões comerciais com os EUA. Os líderes devem abordar temas como o multilateralismo no comércio e o combate a discursos de ódio, evitando confrontos diretos com Washington.

A expectativa é que uma declaração conjunta reafirme princípios democráticos, mas sem menções explícitas aos Estados Unidos. Essa estratégia visa não agravar a crise diplomática, especialmente em um momento em que o Chile enfrenta eleições e teme retaliações econômicas.

Medidas de Contingência

O governo brasileiro está preparando alternativas para mitigar os efeitos das tarifas, incluindo possíveis ajudas aos setores afetados. Haddad ressaltou que as políticas comerciais dos EUA são voláteis, exigindo que o Brasil esteja preparado para diferentes cenários. Apesar das dificuldades, o compromisso do governo em buscar soluções através da negociação permanece firme, sem descartar a possibilidade de um impacto prolongado na economia brasileira.

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