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21 de jul 2025

Primeiro-ministro do Japão mantém cargo após derrota significativa nas eleições

O primeiro ministro Shigeru Ishiba permanece no cargo após a derrota do PLD, enfrentando crescente pressão da oposição e desafios econômicos.

Primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, em entrevista coletiva na sede do Partido Liberal Democrata, em Tóquio (Foto: Philip Fong/AFP)

Primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, em entrevista coletiva na sede do Partido Liberal Democrata, em Tóquio (Foto: Philip Fong/AFP)

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O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, confirmou sua permanência no cargo após a derrota do Partido Liberal Democrático (PLD) nas eleições da Câmara Alta, realizadas no último domingo (20). A coalizão governante, que inclui o PLD e seu aliado Komeito, perdeu a maioria ao conquistar apenas 47 das 125 cadeiras em disputa, totalizando agora 122 assentos na Casa.

A oposição, por sua vez, teve um desempenho significativo, ganhando 78 cadeiras e elevando sua representação para 126 assentos. Este resultado marca uma mudança notável em relação às eleições de 2022, quando a oposição contava com apenas 102 cadeiras. Agora, o PLD e o Komeito enfrentam uma minoria em ambas as casas do Parlamento, tendo perdido a maioria na Câmara Baixa em outubro do ano passado.

Mudanças no Cenário Político

A ascensão de partidos menores e novas agremiações também foi um fator importante nas eleições. O Sanseito, um partido ultradireitista, conquistou 14 cadeiras, tornando-se o quarto partido da oposição. Seu líder, Sohei Kamiya, ganhou notoriedade com uma retórica nacionalista e teorias da conspiração, especialmente em relação à pandemia de Covid-19.

Ishiba, em coletiva de imprensa, afirmou que sua permanência no cargo é crucial para as "negociações extremamente importantes" do Japão com os Estados Unidos, que ameaçam o país com tarifas de 25%. Apesar da pressão interna e da oposição fragmentada, ele não planeja expandir sua coalizão, mesmo com a possibilidade de uma moção de desconfiança.

Desafios à Frente

O primeiro-ministro, de 68 anos, declarou que está comprometido em enfrentar os desafios atuais e que pretende dialogar diretamente com o presidente dos EUA, Donald Trump, para buscar soluções. Ele reconheceu a responsabilidade pelos resultados eleitorais, mas reafirmou sua intenção de continuar liderando o país, ouvindo atentamente as vozes da população.

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