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22 de jul 2025

Bolsonaro e aliados enfrentam resistência de Motta e pressão de Moraes

Bolsonaro enfrenta restrições do STF e busca apoio político, enquanto a mobilização na Câmara é dificultada por proibição de reuniões.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao deixar a Câmara dos Deputados na segunda-feira (21) (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao deixar a Câmara dos Deputados na segunda-feira (21) (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e limitações em entrevistas, em meio a um inquérito que investiga seu filho, Eduardo Bolsonaro. A situação se agrava com a proibição de reuniões na Câmara dos Deputados durante o recesso, determinada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A defesa de Bolsonaro anunciou que ele não fará mais declarações até que as restrições sejam esclarecidas. A decisão foi tomada após o ex-presidente ter sido advertido sobre o descumprimento das medidas ao conceder entrevistas. Moraes proibiu a veiculação de vídeos e áudios de Bolsonaro nas redes sociais, o que gerou preocupação em seu círculo próximo sobre possíveis consequências legais.

Mobilização e Estratégias

Apesar das restrições, Bolsonaro busca apoio entre aliados e dirigentes partidários. Ele entrou em contato com líderes para discutir uma solução relacionada à sobretaxa de 50% imposta pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. A estratégia é minimizar os danos e evitar um desgaste maior na economia nacional.

A defesa de Bolsonaro reafirmou ao STF que ele não descumpriu as medidas cautelares e que não pode controlar o que terceiros publicam nas redes sociais. A intenção é blindá-lo de possíveis consequências mais severas, como a prisão, enquanto se busca uma solução política para a situação.

Desdobramentos na Câmara

A proibição de reuniões na Câmara dificultou a mobilização dos bolsonaristas, que pretendiam pressionar o STF. Motta justificou a decisão alegando a falta de pluralidade, uma vez que muitos parlamentares estão fora de Brasília. Essa medida foi vista como um isolamento dos bolsonaristas, que enfrentam resistência até mesmo entre aliados centristas.

Os deputados do PL, por sua vez, continuam a priorizar a pauta da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. A proposta de emenda à Constituição que extingue o foro especial também está em discussão, com a expectativa de que isso facilite a votação da anistia sem receios de retaliações judiciais. A movimentação legislativa, no entanto, permanece incerta, com a maioria dos parlamentares retornando a suas bases durante o recesso.

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