22 de jul 2025
Governo Trump acusa Harvard de violar direitos civis em tratamento a alunos judeus
Governo investiga Harvard por assédio a estudantes judeus e ameaça cortar subsídios federais, enquanto universidade busca acordo judicial.

Alunos da Universidade de Harvard tiram fotos com a estátua de John Harvard, em Cambridge (Foto: Sophie Park /NYT)
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Governo Trump Acusa Harvard de Violação dos Direitos Civis
WASHINGTON - O governo Trump anunciou, nesta segunda-feira, 30, que a Universidade de Harvard violou a lei federal dos Direitos Civis ao não abordar adequadamente o assédio a estudantes judeus. A administração enviou uma carta ao presidente da universidade, Alan Garber, informando sobre a conclusão das investigações.
Segundo fontes que tiveram acesso à carta, Harvard foi acusada de ignorar as preocupações de estudantes judeus e israelenses que se sentiram ameaçados durante protestos no campus relacionados ao conflito em Gaza. A investigação do governo segue uma força-tarefa da própria universidade, que descreveu o ambiente como “alienante e hostil” para esses estudantes no último ano.
Desde o início do segundo mandato de Trump, a administração tem criticado Harvard por supostas práticas antissemitas e tem buscado cortar bilhões em financiamento federal. Além disso, o governo está investigando alegações de discriminação contra homens brancos no processo de admissão.
Possíveis Consequências e Acordos
Harvard ainda não se manifestou sobre as acusações. Nos últimos dias, a universidade tem negociado com o governo um possível acordo judicial para restaurar os subsídios federais. Trump mencionou em suas redes sociais que um acordo estava próximo e que as autoridades de Harvard estavam “comprometidas a fazer o que é correto”.
A investigação atual reflete um padrão da administração Trump, que já havia adotado medidas semelhantes contra a Universidade de Columbia. O governo alega que muitas instituições estão se tornando focos de antissemitismo e doutrinação ideológica.
Reações e Desdobramentos
Presidentes de universidades, incluindo Garber, reconheceram falhas na gestão dos protestos, mas consideram as exigências do governo um ataque à liberdade acadêmica. Harvard, por sua vez, tem se posicionado contra as tentativas de Trump de restringir a matrícula de estudantes internacionais e de revogar subsídios, afirmando que isso comprometeria sua independência acadêmica.
A situação continua a se desenvolver, com Harvard buscando formas de contornar as pressões do governo e manter sua autonomia.
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