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23 de jul 2025

Bolsonaro como vítima: análise de Fabiano Lana sobre erro político estratégico

Bolsonaro se apresenta como vítima de perseguição política, intensificando a polarização e a lealdade entre seus apoiadores.

O ex-presidente mostrou para os jornalistas a tornozeleira eletrônica que foi colocada por ordem do STF, na saída da Câmara dos Deputados, após reunião com a liderança do PL, na segunda-feira, 21. (Foto: WILTON JUNIOR)

O ex-presidente mostrou para os jornalistas a tornozeleira eletrônica que foi colocada por ordem do STF, na saída da Câmara dos Deputados, após reunião com a liderança do PL, na segunda-feira, 21. (Foto: WILTON JUNIOR)

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, continua a ser alvo de investigações, incluindo uma sobre tentativa de golpe de Estado. Ele se apresenta como uma vítima de perseguição política, especialmente em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Essa narrativa pode reforçar a lealdade de seus apoiadores e aumentar o ressentimento entre seus opositores.

A figura de Bolsonaro tem sido moldada por seus seguidores como um mártir, enfrentando o que consideram uma perseguição injusta. O processo conduzido por Moraes é visto por muitos como uma ação arbitrária, o que pode intensificar a polarização no país. A percepção de que o ex-presidente é alvo de um ataque sistemático pode galvanizar sua base, que o vê como um defensor contra um sistema que consideram opressivo.

A condução do processo contra Bolsonaro levanta preocupações sobre a possibilidade de um aumento no ressentimento popular. A cúpula do Judiciário deve considerar que ações drásticas podem ser interpretadas como injustas, o que poderia agravar ainda mais a divisão na sociedade. A estratégia de Bolsonaro de se posicionar como um perseguido pode ser eficaz, especialmente se as ações judiciais forem percebidas como excessivas.

A proibição de expressões públicas, como já ocorreu com outros políticos, pode ser um erro estratégico. A história mostra que tentativas de silenciar figuras públicas frequentemente resultam em um fortalecimento de suas narrativas. Assim, a forma como o Judiciário lida com o ex-presidente pode ter implicações significativas para o futuro político do Brasil.

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