Ghislaine Maxwell volta a ser destaque no escândalo político em andamento

Ghislaine Maxwell, condenada a 20 anos de prisão em 2022 por seu papel no tráfico e abuso sexual de menores, está novamente no centro das atenções. A ex-associada de Jeffrey Epstein, que morreu em 2019, está sendo interrogada por um promotor federal em Florida sobre segredos que podem envolver figuras poderosas, incluindo o ex-presidente Donald Trump.

Durante dois dias de depoimento, Maxwell foi questionada pelo promotor Todd Blanche. A investigação gira em torno da famosa lista de Epstein, que supostamente contém os nomes de amigos influentes do financista, incluindo Trump. A revelação desses nomes poderia ter um impacto significativo no Partido Republicano, que já enfrenta desafios internos.

Maxwell, que atuou como cúmplice de Epstein entre 1994 e 2004, foi considerada a responsável por recrutar e preparar meninas para o abuso. Durante seu julgamento em 2021, ela demonstrou comportamentos variados, desde nervosismo até arrogância, ignorando os testemunhos das vítimas. Sua condenação a 20 anos foi vista como uma forma de responsabilizá-la por crimes que muitos acreditam que Epstein deveria ter enfrentado.

A situação se complica ainda mais com a possibilidade de um apelo à sua sentença. A especulação sobre um possível perdão por parte de Trump, que não foi descartada, adiciona uma camada de complexidade ao caso. Maxwell, que sempre se apresentou como uma vítima das circunstâncias, agora se vê como uma figura central em um escândalo que pode abalar as estruturas políticas dos Estados Unidos.