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27 de jul 2025

Moradores próximos ao Maracanã relatam susto em momento de violência

Assaltos no Rio de Janeiro seguem padrões previsíveis, com moradores evitando locais de risco após jogos no Maracanã.

Matheus Furtado, de 37 anos, teve o celular roubado no entorno do Maracanã, após parar para lanchar no pós-jogo (Foto: Ana Branco / Agencia O Globo)

Matheus Furtado, de 37 anos, teve o celular roubado no entorno do Maracanã, após parar para lanchar no pós-jogo (Foto: Ana Branco / Agencia O Globo)

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Matheus Furtado, de 34 anos, é uma das vozes que ilustram o aumento da violência no Rio de Janeiro. Ele foi assaltado duas vezes, sendo uma delas após um jogo no Maracanã, revelando a previsibilidade dos crimes em horários e locais específicos. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) corroboram essa realidade, mostrando que os roubos na cidade têm hora marcada para acontecer.

Em seu relato, Matheus descreve a experiência angustiante de ser abordado por dois homens armados em uma moto, enquanto ele e sua esposa saíam de um jogo do Flamengo. "Levaram tudo: os dois celulares, minha aliança, o dinheiro. Não sobrou nada," conta ele, ressaltando que o crime ocorreu a poucos minutos de sua casa, em um momento que deveria ser de lazer. O assalto aconteceu por volta das 23h, após uma decisão de parar em uma barraquinha de cachorro-quente.

Após o incidente, Matheus rastreou os celulares, que apareceram rapidamente em áreas conhecidas por serem rotas de revenda de produtos roubados, como a Mangueira e a Rua dos Andradas. Ele fez um boletim de ocorrência online, mas nada foi resolvido. A sensação de insegurança se intensificou quando, cinco meses depois, ele foi assaltado novamente, desta vez na Glória, em um local também conhecido por crimes semelhantes.

Padrões de Criminalidade

Os dados do ISP mostram que os assaltos em áreas próximas ao Maracanã se concentram entre 19h e meia-noite, especialmente em dias de jogos. Matheus afirma que, com o tempo, os moradores aprendem a identificar esses padrões e a viver com medo, evitando até mesmo paradas em locais próximos após os eventos. "A verdade é que você sai de casa já sabendo que certos horários são mais perigosos," conclui ele, refletindo sobre a rotina de quem vive em meio à violência.

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