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27 de jul 2025

Pressões políticas ameaçam a transparência do fundo de pensão do Banco do Brasil

TCU investiga déficit de R$ 17,7 bilhões na Previ e pressões políticas para abafar irregularidades na gestão do fundo de pensão.

NA MIRA - TCU faz auditoria em fundo de pensão do BB (Foto: Reprodução)

NA MIRA - TCU faz auditoria em fundo de pensão do BB (Foto: Reprodução)

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Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) identificaram movimentações heterodoxas que podem comprometer a auditoria das políticas de investimento da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. As investigações foram intensificadas após a descoberta de um déficit de 17,7 bilhões de reais previsto para 2024, além de irregularidades na gestão e na presença de João Fukunaga, presidente da Previ, no Conselho de Administração da Vale.

Os auditores relataram que houve tentativas de minimizar a importância do caso, o que levantou preocupações sobre pressões políticas para engavetar a investigação. A Previ, que já havia registrado um superávit de 14,5 bilhões de reais em 2023, enfrenta agora um cenário alarmante, com falhas na escolha de investimentos e na gestão de imóveis.

Conflito de Interesses

A presença de Fukunaga em ambas as entidades é vista como um potencial conflito de interesses. O ministro Walton Alencar Rodrigues criticou a remuneração de mais de 160.000 reais mensais recebida por Fukunaga na Vale, uma empresa na qual a Previ possui participação acionária. Para o TCU, essa situação pode comprometer a rentabilidade dos investimentos do fundo, que deveria priorizar o pagamento de aposentadorias e pensões.

Além da Previ, o Banco do Brasil também será auditado, pois é o patrocinador do fundo. O TCU alerta que, no pior cenário, o banco pode ser chamado a cobrir parte do déficit. A Previc, responsável pela fiscalização dos fundos de previdência, também será analisada para verificar se está cumprindo adequadamente suas funções de supervisão.

Resposta da Previ

Em resposta às alegações, a Previ contestou os números apresentados pelo TCU, afirmando que suas políticas de investimento seguem critérios de governança. A entidade argumentou que o déficit de 2024 é resultado de oscilações de mercado e que já está sendo revertido no início de 2025, devido à qualidade dos investimentos e à gestão dos ativos.

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