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28 de jul 2025

Acusados de planejar sequestro de Moraes começam a depor na ação golpista

STF ouve réus do núcleo 3 do plano golpista, incluindo militares e um policial federal, acusados de sequestros e ações contra a democracia.

Bolsonaro presta depoimento ano STF sobre trama golpista (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou hoje, 28 de julho, os depoimentos dos réus do núcleo 3 do suposto plano golpista que visava manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Este grupo é composto por nove militares e um policial federal, todos acusados de tentativas de ruptura institucional.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os réus, conhecidos como "kids pretos", planejavam ações como o sequestro do ministro Alexandre de Moraes e tentativas de pressionar o Alto Comando do Exército a apoiar o golpe. Entre os acusados está o general da reserva Estevam Theophilo, ex-comandante do Comando de Operações Terrestres, que teria aceitado coordenar as forças terrestres conforme as diretrizes do grupo.

Os depoimentos incluem também os militares Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, que, segundo a PGR, lideraram ações de vigilância sobre autoridades públicas. Eles são apontados como responsáveis pelo plano denominado "Copa 2022", que visava monitorar o ministro do STF. Outros cinco militares são acusados de promover ações para convencer o Alto Comando do Exército a apoiar o golpe.

Detalhes do Caso

O único civil do núcleo, o policial federal Wladimir Soares, atuou na segurança do presidente eleito Lula durante a transição e teria se oferecido para participar do plano golpista. As defesas dos réus negam as acusações, afirmando que não houve planejamento de ações golpistas.

A ação penal envolvendo Jair Bolsonaro e outros sete réus refere-se ao núcleo 1 da trama golpista, que já está na fase de alegações finais. O julgamento deste grupo, considerado o mais avançado, deve ocorrer até setembro. Recentemente, a Primeira Turma também ouviu os réus dos núcleos 2 e 4, que tratam de ações operacionais e de desinformação, respectivamente.

Na última audiência, o general da reserva Mario Fernandes admitiu ser o autor do plano "Punhal Verde e Amarelo", que, segundo a Polícia Federal, delineava cenários para o assassinato de Lula, do vice Geraldo Alckmin e de Moraes. A defesa de Fernandes contestou a interpretação de suas declarações, afirmando que ele não confessou nenhum plano de assassinato.

Um quinto núcleo, que envolve o jornalista Paulo Figueiredo, é acusado de vazar documentos para pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao golpe. Figueiredo reside nos Estados Unidos e não respondeu à citação judicial.

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